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UM ANO ENTRE CRENÇAS E LIÇÕES

Depois do acidente nuclear de Chernobyl (1986) acreditei que perante a brutalidade do evento todos os malefícios da indústria nuclear ficassem duradouramente à vista, e cheguei a propor a categoria de “pedagogia da catástrofe”. Depois disso tivemos o ainda maior desastre japonês de Fukuxima (2011), Ler mais …

O NOSSO FUTURO ONTEM

Dia 20 de Fevereiro completaram-se vinte anos sobre o falecimento no New Hampshire da professora Donella Meadows (1942-2001). O seu nome está associado a uma obra que mudou a vida de muita gente da minha geração, o famoso relatório sobre os Limites do Crescimento (1972) Ler mais …

A NOSSA ÚLTIMA LINHA DE DEFESA

Em 2014 o meu amigo Karl-Eckhard Carius e eu próprio editámos em Portugal e na Alemanha um livro evocando os 40 anos da Revolução dos Cravos. Chamava-se Muros da Liberdade (Mauern der Freiheit). Para além de um valioso espólio fotográfico, contava com a colaboração de Ler mais …

OS DONOS DISTO TUDO

Em Junho próximo, na cidade sueca de Kiruna, um balão elevar-se-á até à altitude estratosférica de 20Km. Será a primeira etapa de um programa de geoengenharia da Universidade de Harvard, financiado pelo bilionário Bill Gates. O projecto é designado pelo acrónimo SCoPEx, que pode ser Ler mais …

A TERCEIRA CULTURA

Apesar de a ideia de um governo de “emergência nacional” ser compreensível, em face do fracasso superlativo do actual governo perante a pandemia, a verdade é que os seus pressupostos não prometem um remédio melhor do que a doença que pretende remediar. Pedir ao presidente Ler mais …

PODE ALGUÉM SER QUEM NÃO É

Não é possível fingir ser-se quem não se é durante muito tempo, face a uma realidade extrema. Isto vale tanto para os indivíduos como para as instituições. A pandemia é uma forma aguda de realidade extrema. Oscilante, intensamente desconhecida (apesar dos avanços científicos), criativa nas Ler mais …

A ESTIRPE PORTUGUESA

Quinta-feira, Portugal ultrapassou a Suécia em número de mortos (11 608 contra 11 520). Quando terminou o primeiro confinamento geral, eu fazia parte dos portugueses que se sentia confortável pelo país não ter apostado na estratégia da “imunidade de grupo”, que, na altura, se traduzia numa mortalidade Ler mais …