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ENTRE CLAUSEWITZ E A ROLETA RUSSA

Nunca como hoje se tornou tão profundo o abismo entre a gravidade do mundo e a superficial banalidade de quem o deveria governar. Há 45 anos, no nosso campo ocidental, até os políticos profissionais perceberiam que numa guerra entre potências nucleares não poderá haver vencedores, Ler mais …

DEPOIS DOS ANÉIS, OS DEDOS

O SG das Nações Unidas voltou a apelar aos governos do mundo, depois da publicação de mais um relatório breve do IPCC, sobre a necessidade de redução para metade das emissões de gases de efeito de estufa até 2030, se quisermos evitar a impotência perante Ler mais …

MOTIM OU GRITO DE ALERTA?

Sábado passado, metade da tripulação do navio de patrulha costeira, “NRP Mondego”, fundeado no Funchal, recusou-se a executar a missão de acompanhamento do navio russo Akademik Tryoshnikov, dedicado à pesquisa no âmbito da designada “ciência polar”. No atual figurino nacional de Forças Armadas (FFAA) totalmente Ler mais …

TRÊS CAMINHOS PARA LADO NENHUM

Nunca vivemos num período histórico tão perigoso. Os problemas são de uma complexidade e de uma intensidade verdadeiramente existencial. É nas horas difíceis que se revela a fibra de que são feitas as pessoas e as organizações que elas protagonizam. Estamos a assistir à confirmação Ler mais …

NAVEGAR NA TEMPESTADE

A política é a arte da sobrevivência coletiva, e a forma superlativa dessa arte é a política externa, pois o direito internacional público, como direito imperfeito que é (a violação da norma raramente é acompanhada de sanção efetiva), acaba por ser muitas vezes uma mera Ler mais …

PALAVRAS DE GUERRA

A pulsão de morte liberta-se, com particular exuberância entre os intelectuais, nas vésperas de guerra. A maior matança política em Portugal, em mais de século e meio (200 mortos e mais de mil feridos), ocorreu em maio de 1915 nas ruas de Lisboa, na insurreição Ler mais …